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Mayombe - A Hist​ó​ria Mela Sangue 7"

by Mayombe

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1.
canudos não se rendeu resistiu até o esgotamento completo quando caíram seus últimos defensores eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos, e uma criança na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados
2.
Prejulgar 00:34
onze horas da noite de mais um dia duro ele voltava do trabalho e o fardado o abordou: "Encosta a mão na parede!" cometia um grande crime ele era gay, ele era negro mas isso foi fácil de curar... "não, não, nãaaaooooo..."
3.
4.
Asilo 01:10
depois de trabalhar por toda sua vida depois de desgastar cada braço e perna depois de dedicar toda sua força para a construção do mundo que o traiu é jogado ao lixo como um trapo velho perdendo a sua história e a sua identidade o sorriso se perdeu com os comprimidos não há o que pensar, nem o que amar esmola e pena, presentes do asilo para esperar a morte nessa fila lenta o cheiro de merda não é maior que a dor de ser abandonado pelo filho que amou
5.
não faço parte do seu rebanho tire sua bandeira de cima de mim! propaganda partidária ou demonstração de descontentamento? sua bandeira tira o significado de minhas ações violação da minha individualidade
6.
quem acredita no voto? quem acredita na democracia? quem acredita na decisão da maioria sem opinião? quem acredita em eleição decidida pelos estados unidos? quem acredita na decisão tomada pela televisão? quem acredita? quem acredita?
7.
o ídolo não apareceu no enterro seu único ato foi o desprezo
8.
en cualquier lugar que nos sorprenda la muerte bienvenida sea, siempre que este nuestro grito de guerra haya llegado hasta un oído receptivo y otra mano se tienda a empuñar nuestras armas
9.
é impossível remover os corpos massacrados dos nossos bosques que não tem mais vidas ou idolatrar a pátria amada que com seus seios não mais amamenta os filhos famintos nem glorificar esse passado tronco marcado pelo chicote da discriminação os risonhos e lindos campos, agora tristes, perderam as suas flores para as cruzes fincadas pelas guerras... a história mela sangue e as lágrimas escorrem pelas ruas o suor que abraça o tronco é negro e os pés pisam nas matas estupradas o verde quer ser cinza e o amarelo está avermelhado as mãos seguram rédeas em direção ao horizonte vácuo sonhos são devorados pelo estômago vazio enquanto pesadelos medíocres atordoam o berço esplêndido que sentido isso faz? Já não se sente mais mais nada além do coração frio que esbarra nos lábios roxos do chão
10.
Copos sujos 01:26
a tevê veste as luvas da inocência popular não deixando digitais nos copos sujos do país mas não consegue omitir fatais pegadas que deixa sobre os diversos costumes da moldada sociedade imagens entrando na sua mente informação gravada sem o senso crítico relações trocadas pelo hipnotismo monólogo de um para milhões o ibope briga pelos seus olhos bundas esmagam seu raciocínio sorteios deformam sua mente novelas esculpem seus valores
11.
Ir e vir 00:49
ir e vir são direitos de todos mas quem não nasceu como eles queriam tem a passagem bloqueada pelo descaso e vaidade daqueles que só tem tempo para a auto promoção o deficiente físico não pode ir porque nas ruas não pode andar em cada esquina, um meio fio alto um buraco, ou obstáculo o deficiente físico não pode vir porque no ônibus não pode subir não há caminhos para passar nem elevadores ou passarelas e quando eles resolvem fazer algo o descaso constrói rampas tão inclinadas que só servem para erguer o status dos donos do poder
12.
calcanhar rachado, pele suada homem do campo, trabalhador rural desde criança, mãos calejadas sua amiga inseparável é a enxada preparação do campo, semeia, colheita a espera da chuva veio na época certa cuidando da terra para sua subsistência tomaram as terras e a sua decência um pedaço de terra ele só quer plantar correria e tiros, muito sangue pelo chão o vermelho vital com o marrom da terra apenas mais uma vida perdida nessa guerra
13.
Morte lenta 00:04
essa sociedade competitiva ainda vai me matar!!

about

Mayombe segue a linha das bandas californianas que surgiram predominantemente nos anos 90, sob a égide Power Violence. Segundo definição dos caras do W.H.N? : Lembram o som das bandas da costa oeste, com uma pegada positiva.
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Mayombe follows the line of Californian bands that arose predominantly in the 90s, under the aegis of Power Violence. According to the definition from the guys of W.H.N? : Remember the sound of the west coast bands, with a positive footprint.

Mayombe sempre foi:

Carolina - vocal
Barbosa - guitarra
Leonardo - baixo
Jefferson - bateria

credits

released June 10, 2006

400 compactos em vinil preto e 100 em vinil lilás. Fabricado na antiga Polysom/Brasil, em meados de 2002, mas lançado oficialmente em 2006.
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400 seveninches in black vinyl and 100 on purple color. Posted in ancient Polysom ​​/ Brazil in mid-2002, but officially launched in 2006.

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Raw Records Brasilia, Brazil

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